Não quero arrancar as pedras da calçada
que te embaraçam no caminho,
vou dar-te a mão,
caminhar ao teu lado,
vigiar em segurança os teus paços,
chamar a tua atenção
para a magia do desconhecido no horizonte,
quero ajudar-te a reconhecer os obstáculos,
ajudar-te a compreende-los,
lapida-los e ultrapassa-los.
E na eventualidade de te derrubarem,
estar ao teu lado para amparar a queda,
minimizar os danos
e ajudar-te a levantar.
Se for esse o nosso destino.
Amo-te.
Augusto Coelho
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