Há, entretanto, um outro mistério envolvido. Nomeadamente, aquilo que nós experimentamos é único, que cada um de nós tem algo pessoal que não pode ser duplicado e que é diferente do que têm os nossos pais. E isto também deve ser afirmado, seja fácil ou difícil, bom ou mau. Se olharmos claramente para o mundo e para as nossas próprias vidas, vemos então que tudo o que é e que tudo o que fazemos, pertence a um todo maior.
O que quer que façamos ou que recusemos fazer, para o que trabalhamos e ao que nos opomos, fazemos porque nós servimos a um todo maior ao qual não compreendemos. Se nos tornarmos íntimos deste todo maior, então experimentamos este serviço como uma tarefa ou uma chamada que não adiciona nada às nossas realizações pessoais se for bom, nem à nossa culpa pessoal se for terrível. Simplesmente somos chamados para servir. Quando olhamos para o mundo desta maneira, as distinções habituais tornam-se irrelevantes. Eu chamo a isto, O Mesmo.
O MESMO
A brisa move-se suave e sussurrante,
a tempestade explode e ruge.
Ainda é o mesmo vento,
a mesma canção.
A mesma água
Banha-nos e afoga-nos,
Carrega-nos e enterra-nos.
O que quer que esteja vivo, usam-se,
preservam-se e destroem-se,
uns aos outros,
dirigidos pela mesma força.
Isto é que interessa.
Quem é servido pelas diferenças?
Estas são então as condições de vida fundamentais. É uma dádiva termos pais e sermos crianças. E também, que temos algo unicamente pessoal.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
UNICIDADE segundo Bert Hellinger
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