Para Refletir

segunda-feira, 14 de março de 2016

Até que ponto devemos reprimir os nossos sentimentos e seguir os padrões sociais?

Praia do Furadouro, Ovar, Portugal, 2016-03-12

Desde pequenos, habituámo-nos a seguir regras. A maneira como falamos, como nos comportamos, como comemos, como expressamos os nossos sentimentos, tudo isso parece ser avaliado por todos, a toda a hora. Quem não se encaixa nos padrões considerados “corretos”, acaba por ser julgado e, por vezes, excluído.
É aí que entra o famoso “moralismo”. Fomos criados para ser moral, muito mais do que ético. Uma pessoa que coloca as suas vontades à frente do tal moralismo é, com toda a certeza, taxada como imoral.
O que acontece, na maioria das vezes, é que costumamos admirar aquilo que não temos coragem de fazer.
Quando nos deparamos com alguém capaz de assumir o seu lado mais obscuro, as suas inseguranças e as suas vulnerabilidades, deparamo-nos com tudo aquilo que queremos esconder, com tudo aquilo que nos faz sentir vergonha de nós mesmos. Conseguir olhar-se no espelho e assumir-se como um ser que erra e acerta, que tem sentimentos bons e ruins, que é capaz de enlouquecer, mas que também é capaz de amar, de ajudar e de cativar é uma tarefa complicadíssima.
Respeitar a nossa essência é o primeiro passo para buscarmos a nossa felicidade. Não a felicidade que estipularam ou escolheram para si, mas uma felicidade plena, que traz satisfação e brilho aos seus olhos. Pense nisso! Até que ponto vale a pena colocar os seus sentimentos e desejos em segundo plano apenas para se encaixar em padrões e não ser criticado?


Eu Sou
Carla Tavares
Terapeuta Multidimensional

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