Nesta tarde chuvosa, assisti (uma vez mais) a este magnífico filme. Passado no Japão, tem como foco o choque cultural entre os Samurais e o Imperador do Japão. Enquanto os Samurais presavam por valores como honra, disciplina, coragem, lealdade, justiça e lutavam pela manutenção desses princípios, que eles consideram a base da sociedade japonesa, o Imperador procurava romper com esses conceitos em busca de desenvolvimento, poder, modernização do país.
O Último Samurai evidencia a relatividade entre o certo e o errado, que os conceitos de honra, justiça, desenvolvimento são diferentes dependendo do ponto de vista, dos valores, de cada um. Mostra que o que você aprende sobre um determinado povo, lugar ou qualquer assunto pode não ser verdade, mostrando que o preconceito é algo sem justificativa, a opinião sobre as coisas é algo pessoal e relativo.
Ao longo da minha vida, aprendi a importância de respeitar, de nos esforçarmos para ser alguém melhor, de encararmos e persistirmos, de confiarmos em nós mesmos, de termos humildade e aprendermos com os erros, de sermos mais tolerantes, responsáveis... São valores que fazem enorme diferença na minha vida e que gostaria de vê-los resgatados mais vezes, como este filme tentou fazer.
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