Para Refletir

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Preço do Amor


Por vezes perguntam-me, e eu me questiono também, por que certos homens continuam obcecados por prostitutas, mesmo com a liberação sexual da mulher? Só muda a qualidade do serviço – e o nome. Pobre faz sexo com “puta”. Rico faz sexo com “garota de programa”.

Há homens que vão além: são viciados em prostitutas. Recentemente, assisti a uma comédia, E aí...Comeu?, baseada na peça de Marcelo Rubens Paiva, um dos três amigos na mesa do bar só gosta de prostitutas. Porque tem medo de amar! O personagem quer publicar um livro, mas, segundo o seu editor, ele fala de amor como um químico fala de laboratório. Indico-vos o link da comédia no final.

Não tenho nada pessoal contra mulheres que alugam ou vendem o seu corpo. Tampouco sinto pena ou solidariedade. Muitas fazem esse trabalho com profissionalismo, honestidade e, hoje, com camisinha. E não ofendem nem roubam. Até há pouco tempo, os nossos pais, maridos, namorados ou filhos iniciavam a sua vida sexual com prostitutas, por falta de namoradas disponíveis a perder a virgindade.

Antes dos namoros com sexo, a relação com a prostituta era tão natural e familiar que o homem, ao casar, precisava reaprender a relacionar-se na cama. Havia a noção de que mulher “direita” não gostava de sexo e só o fazia para satisfazer o marido e procriar. Mulheres não trabalhavam fora como hoje. O homem financiava a casa. Tudo mudou! Graças a Deus!

A maior parte dos homens não sabe fazer sexo e prefere quantidade em vez de qualidade: Eles dependem quase integralmente de uma parceira que lhes ensine os mistérios de seu corpo. A maioria dos homens morre de medo de brochar. Mas, em verdade, e na minha modesta opinião, o homem viril é o homem que se dá, que se entrega. Concordam?

Uma vez perguntaram ao ator Jack Nicholson por que, com tanta mulher se oferecendo a ele de graça, procurava prostitutas. “Não pago para fazer sexo, pago para ela ir embora”, disse. A cabeça do homem que paga pelo sexo é assim: satisfaço meu desejo e pronto. Prostituta, além de ser mais barata, não dá aquela trabalheira antes, durante e depois do sexo. Não há negociação – além do preço.

Depois há as garotas de programa competentes que costumam oferecer um serviço de qualidade. Sobretudo aquelas com cara de anjo! (rsrsrs) O serviço inclui escutar os carentes, ser carinhosa com os sensíveis, ser criativa, fingir que goza e, às vezes, até gozar de verdade.

É, minhas amigas, há muita coisa para consertar em muita cabecinha! Mas é preciso querer!

Posto isto, parece-me sensato afirmar que o amor nunca sai de graça. Ainda bem que prefiro a exceção à regra! (rsrsrs)

Não posso terminar sem antes vos aconselhar. Valorizem-se! Há homens que não valem tanto a pena assim!

Link da comédia: https://youtu.be/mdFa7WUexXI

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