Para Refletir

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O amor e o passado


(...)
Suponho que amores tardios serão sempre temperados com o passado de cada um...
De outra maneira não poderia ser.
Iremos sempre pensar no passado?
Uma comparação constante,
Seja do paraíso perdido,
seja do inferno oferecido?
Sei que corações grandes têm tendência a ser mais facilmente magoados.
Seja por serem mais facilmente atingidos,
Seja por serem mais difíceis de preencherem.
Cada um da sua maneira e no seu grau.
E sim… Sou estranho…
A única coisa que sei fazer é dizer o que me vai na alma, e,
Pelo menos tentar,
Ser honesto e sincero em relação a isso.
Quanto ao futuro… não sei.
Não sou vidente.
Se te vou magoar? Não sei…
Não faço promessas.
Se te amo? Não sei…
Ainda não trilhámos o caminho junto...
Ainda não remámos o barco juntos…
Ainda não cuidámos da flor juntos…
Por isso não sei.
E, como já disse…
Sim… Sou estranho…
Sei que sinto algo.
Por vezes parece luz,
Por vezes parece calor,
Por vezes parece música.
Mas sei que essa canção é tocada a dois…
E é aí que mora a grande questão.
Eu sei.
E tu?
Sabes…?
Não queres saber…?
Não queres dizer…?
Enfim…
Seja lá o que for…
Lá fora, é noite cerrada, a chuva cai tocada a vento, e
curiosamente faz um ritmo na janela,
Também ele estranho…
Adoro o cheiro a terra molhada.
Sempre me sinto algo mais limpo quando ando à chuva.
Está frio,
e está vento…
Se nada queres,
Liberta-me…
Não receio nem a escuridão,
Nem o frio,
Nem o vento,
Nem a chuva.


@umcromoqualquer

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