Para Refletir

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Violência interna


De onde nasce a violência interna?
Nasce a partir da vitima que nada faz para mudar o comportamento de sacrifício e resignação... alimenta um instinto interno recalcando os seus verdadeiros sentimentos, não assume a responsabilidade da verdadeira qualidade que o momento lhe está a oferecer para se libertar de alguma culpabilidade que a leva a ter sempre a atitude de sacrificada...
Estes dias têm sido de uma reatividade do que estiver recalcado, de estados de frustração se não sairmos da vitimização que busca sempre um culpado... auto cura da violência que geramos para nós, na nossa evolução enquanto seres encarnados na terra...
Agora atenção, pois a verdadeira qualidade desses momentos está em observar a nossa reatividade projetada fora... Sentir como ela se transforma em revolta pura quando já não tem como ser controlada...
Claro que isso requer limpeza da culpa, mas responsabilidade da nossa reação, sendo sensíveis a nós e aos outros, onde estamos a despejar a nossa zanga... Essa zanga foi sendo acumulada desde criança, por tudo o que não recebeu, não foi nutrida e vamos projetar isso em quem está agora na nossa esfera íntima de relações quotidianas...
Esta é a verdadeira responsabilidade a sentirmos... Onde estamos a projetar a nossa raiva recalcada e acumulada em cima dos outros...
Apegos autistas ...
Deveremos aceitar assumir a responsabilidade de nos auto curarmos...
Fomos nós que acumulamos zangas e tristezas por não pudermos manifestar o que sentíamos...
Fomos nós que permitimos e participamos igualmente nesse processo e só um dia nos pacificaremos quando assumirmos que somos seres em evolução coletiva e que vimos de crenças, paradigmas, estruturas ancestrais que nos ensinaram o sacrifício...
Então atenção, equilíbrio passa por contactarmos com transparência com esse processo violento interno que nos submetemos...
Fomos e somos os responsáveis, sintam-se com esta sensibilidade isenta de culpa e olhem-se a reagir, a projetar nos outros as vossas feridas. Isto é a verdadeira auto cura...
Mais uma etapa...
Criem essa intimidade com o vosso ser que está prisioneiro dentro de vós, observem se anulam ou projetam...
Queremos vida nova a vibrar em nós?
Então silêncio a sentir a violência que ainda transportamos...
Cada um que criar este campo de transparência sem medo de olhar para o que projeta e recalca, vai estar a contribuir para a cura planetária ...
O Sacrifício é a ferida ...
A Aceitação do que ainda nos move é a cura...
Vamos crescer muito se assim integrarmos, criaremos equilíbrio no nosso ser, no planeta , no cosmos...

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