Um dia, uma flor grande e amarela, abriu suas pétalas perfumadas e disse para o sol:
- Inunda-me com teus raios, ilumina-me com tua luz, cativa-me com teu calor, abraça-me com tua força, ama-me com teu coração de fogo!
E o sol, tão grande e humilde, retrucou meio encabulado:
- Sei que não sou digno de tão grande ventura, mas, pelo que me pedes, amar-te-ei por amor do amor somente e serei teu eternamente.
A cada manhã, a mesma história se repete: a flor se oferecendo ao sol e o sol se derramando sobre a flor. Quando o sol não aparece, a flor se recolhe, mas fica à sua espera. E quando o sol se levanta, ela, então, se reapruma, se pinta de cores e abre-se em festa num êxtase apaixonado de amor.
Frei Neylor J. Tonin, OFM
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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