Para Refletir

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tudo se acaba!

Olá, Amigos!
Ontem foi feriado: Dia de Todos os Santos, celebração em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.
Este dia surgiu com o objectivo de suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano. Esta tradição de recordar os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se hábito erigirem igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo.
Ontem, para muitas pessoas, em que me incluo, foi dia de nos lembrarmos de santos e menos santos, muitos que deixaram um rasto de bondade e generosidade, de referência, de um sorriso, de um abraço, pessoas que marcaram a nossa vida, desde pais, irmãos, avós, outros laços familiares, amigos, etc. Pessoas que na verdade estão lá em cima, como estrela-guia, a olharem por nós...
Em Portugal, neste Dia de Todos os Santos, era tradição as crianças saírem à rua e juntar-se em pequenos grupos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pediam o pão-por-deus recitavam versos e recebiam como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas, ou castanhas que colocavam dentro dos seus sacos de pano.
Pena, hoje, já não ser assim!
Façam o favor de ser felizes e de fazer alguém feliz!

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