- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longíquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enchê-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:
- Pára. Não vês que o pires está cheio?
- É exatamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta.
Autor Desconhecido
Li este conto num Almanaque vai fazer 20 anos. Gosto muito da mensagem.
ResponderEliminarQuanto à minha praia...
Obrigado por se ter "perdido" no meu Labirinto de Olhares!
Morei em várias cidades portuguesas (Lisboa, Coimbra, Santarém), mas o mar que me viu nascer corre dentro das minhas veias... Talvez seja pela facto de o meu avô paterno (o meu avô do mar) ter entrado no filme "Mudar de Vida" de Paulo Rocha e de me ter ensinado a respeitá-lo desde miúdo... Já ouviu cantar o "Bendito"? Talvez seja pela facto de eu ter dado os primeiros passinhos nas dunas da Praia Norte do Furadouro... Talvez seja por a(MAR) a minha gente... Talvez... Obrigado pelo seu comentário. Gostei muito! É verdade: este pedaço do Oceano é muito grande para uma pessoa só. Pelo menos para aquelas que não conseguem viver longe dele como eu, como nós... Cumprimentos de Ovar.
Embora também já conhecesse este conto, ele está sempre e cada vez mais actual, pois estamos constantemente a ser bombardeados com informação/desinformação que se torna difícil "manter a chávena vazia". Contudo também há cada vez mais pessoas na busca de um maior equilíbrio, tanto físico, quanto psíquico e espiritual.
ResponderEliminarBeijinho de Espinho
E eu continuo sem conseguir esvaziar a minha chávena :-(
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