Para Refletir

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um pequeno conto budista

Este é um conto Budista sobre a natureza humana e sobre as relações.



Vinte monges e uma freira, que se chamava Eshun, estavam a praticar meditação com um Mestre Zen.

Eshun era muito bonita apesar da sua cabeça rapada e das suas roupas simples. Muitos dos monges, secretamente, apaixonaram-se por Eshun. Um deles escreveu-lhe uma nota de amor, insistindo com ela para se encontrarem secretamente.


Eshun não respondeu. No dia seguinte, o Mestre deu uma palestra ao grupo. Quando terminou, Eshun ergueu-se. Dirigindo-se directamente a quem lhe tinha escrito a nota ela disse: "Se de facto me amas, vem e abraça-me agora."


O monge não se mexeu.



Esta história é simples mas representa uma verdade absoluta da natureza humana. Nós crescemos e "aprendemos" a ter vergonha das nossas emoções. Quando confrontados com os nossos desejos mais pequenos, as pequenas confusões desvanecem-se e dissipam-se. Na verdade, confundimos o que é amor, desejo ou obsessão. Cabe a nós, como adultos, "desaprendermos" para que nos consigamos focar naquilo que de facto importa. Focarmo-nos na verdade das emoções, nos seus significados, no impacto que têm nos outros. Só assim conseguiremos percorrer o caminho que nos faz verdadeiramente felizes.

Pensamento do dia

"Todas as grandes asneiras tinham por trás as maiores das boas vontades." Oscar Wilde