Para Refletir

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A Família























"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se assoberba.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:1-7)

A Família é a permanente oficina onde se caldeiam os sentimentos e as emoções, dando-lhes a direção correta e a orientação segura para os empreendimentos do futuro.

Meus queridos, por essa razão, é que não se vive na Família ideal, aquela na qual muitos de nós gostaríamos de conviver com seres humanos perfeitos, ricos de sabedoria, mas no grupo onde melhormente são atendidas as necessidades de aperfeiçoamento individual.

De inspiração Divina, a Família é a oportunidade superior do entendimento e da verdadeira fraternidade, de onde surgirá o grupo maior, equilibrado e rico de valores, que é a sociedade.

No lar, fomentam-se e desenvolvem-se os recursos da compreensão humana ou da agressividade e ressentimento contra as demais pessoas.

A Família não é prazer e fantasia, mas uma experiência de profundidade, que faculta a verdadeira compreensão da finalidade da vida neste mundo com os olhos postos na eternidade com Deus.

O exercício da paciência no convívio familiar é uma valiosa contribuição para a experiência iluminativa (Mt. 5:14), porquanto, se aqueles com os quais se convive tornam-se difíceis de ser amados, gerando impedimentos emocionais que se sucedem continuamente, como poder-se vivenciar o amor em relação a pessoas com as quais não se tem relacionamento, senão por paixão ou sentimentos de interesse imediatista? Já pensaram nisto?

No lar, onde se é conhecido e muito dificilmente se podem ocultar as mazelas interiores, são lapidadas as imperfeições em contínuos atritos que não devem resvalar para os campeonatos da indiferença ou do ódio, do ciúme ou da revolta. Tentemos!

Compreendam que aquele que hoje se apresenta agressivo e cínico no grupo familiar, dando lugar a guerrilhas perversas, encontra-se doente da alma, merecendo orientação e exigindo mais paciência da nossa parte.

Quem não consegue a capacidade de amar aqueles com os quais convive, mais dificilmente poderá amar aqueloutros que não conhece.

Meus queridos, com o hábito da prática do amor no lar, adquire-se a capacidade de amar com mais amplitude, alcançando a sociedade, e mudando um a um, o todo, o mundo.

Que Deus vos abençoe, bem como à vossa semana! Sintam-se muito amados!

Eu Sou
Carla Tavares
Terapeuta Multidimensional

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