O facto de eu nada te dizer, não significa que eu não pense em ti! O meu amor é silencioso!...
Que privilégio o meu viver de um amor sem barulho, não por se esconder, ou ter motivos para isso, apenas por ser despretensioso, mais preocupado em ser do que parecer ser. É neste tipo de amor, um amor que se alicerça em si mesmo para sobreviver, que carrego a esperança, talvez utópica, de que um dia ainda domine o mundo. O amor onde a gente não precise de levantar bandeiras, só o garfo de forma alternada para que ninguém coma comida fria.
Falta-nos dobrar mais os nossos joelhos e suplicar ao nosso coração que dê o melhor de si, e entregar-lhe plenos poderes para amar sem medida!
E desprezar, reclamar e criticar menos. Sentir mais, com respeito e compreensão, como se estivéssemos no lugar do outro.
E aprendermos a orar juntos, amando-nos uns aos outros, a quem quer que seja, porque amar nos torna iguais. Não iguais no comportamento, não na forma de ser, porque isso seria pedir demais. Mas na importância. Sim, somos pares e todos dignos de amor.
Quando a sociedade se preocupar mais em escutar do que falar, a ser do que ter, a dar amor do que a procurar ser amado, nessa altura, começará uma nova era socialmente mais saudável e recíproca.
© Carla Tavares
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário